Escola proíbe funcionária de oferecer orações por seus colegas


Toni Richardson é funcionária da escola de ensino médio 'Cony'. (Foto: Christian News Network)


A funcionária Toni Richardson foi proibida de falar - até mesmo em conversas particulares - que estava orando por seus colegas e apresentou uma queixa contra a escola.

Uma funcionária de uma rede pública de ensino na cidade de Augusta, capital do estado do Maine (EUA), apresentou uma queixa à Comissão de Igualdade em Opportunidades de Emprego dos Estados Unidos (Agência do Governo), na última terça-feira, alegando que está sofrendo discriminação religiosa.

Toni Richardson, que trabalha como técnica educacional na Escola de Ensino Médio 'Cony', dentro do Departamento Educacional de Augusta, disse em seu relato que teria sido ordenada por seus a não dizer mais a seus colegas de trabalho - mesmo durante conversas privadas - que iria orar por eles.

Segundo seus advogados - do Escritório 'First Liberty' - Richardson ficou chocada depois de ser punida por dizer a um colega de trabalho que ela iria orar por ele. Ela quer que o distrito escolar retire a proibição imposta a ela e deixe claro a seus funcionários que é permitido falar sobre fé em conversas privadas, relatou a emissora 'WMTW-TV'.

"Eu fiquei chocada quando os meus superiores me puniram por eu ter dito a um colega de trabalho, em uma conversa particular: 'Vou orar por você", disse Richardson em um comunicado. "Tenho medo de perder meu emprego se alguém me ouvi falando sobre a minha fé com um colega de trabalho, em uma conversa particular".

De acordo com seu relato, ela estava incentivando um colega de trabalho, que ela já havia convidado para ir à igreja, a crescer em sua fé e disse que iria orar por ele. De alguma forma, o distrito escolar se envolveu nesta história e começou a questionar se ela havia dito a colegas de trabalho sobre suas crenças religiosas particulares durante várias conversas.

Mais tarde, Richardson disse que ela recebeu um memorando com instruções para evitar a abordagem de tais temas - mesmo em conversas particulares com seus colegas de trabalho.

O Departamento Educacional de Augusta respondeu à notícia da queixa, expressando decepção e dizendo que tinha comunicado aos advogados de Richardson que queriam resolver esta questão, mas não haviam recebido resposta.

"As preocupações de Richardson sobre o memorando enviado a ela primeiro chegou ao nosso conhecimento, quando seus advogados escreveram para nós", disse que o distrito escolar. "Nós já respondemos, deixando claro que o Departamento Escolar de Augusta reconhece os direitos dos funcionários em manter e expressar suas crenças religiosas e nunca foi a nossa intenção restringir ilegalmente esses direitos".

Guiame

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