Terroristas: Tirem-lhes o nome e lhes tirarão a força

Me recuso a pronunciar o nome pelo qual o grupo de terroristas que vem assombrando o mundo se autodenomina.

Toda vez que se utiliza algum dos nomes que supostamente identifica esse bando de aloprados, se dá a eles uma legalidade a qual não estão intitulados.

Chamar assassinos de qualquer outra coisa que não "terroristas" é dotá-los de poder.

Quando o mundo entender que esse grupo de doentes, fanáticos, não representa nenhuma crença, nenhuma cultura, nenhuma filosofia, nenhuma política, nenhum atributo de ordem humana além do mal, e parar de se referir a eles com siglas, ou nome de estado, talvez eles próprios não se reconheçam mais como entidade.

Toda vez que erroneamente a mídia, os governos, ou um simples cidadão os identifica com algo, está automaticamente dando-lhes vida, coisa que nem eles mesmos reclamam para si.

Não existe Estado terrorista, nem geograficamente nem geopoliticamente.

Não há religião terrorista, não há sociedade terrorista, não há pensamento terrorista, não há nem califado terrorista... Há somente um punhado de gente frustrada que tenta enxergar no outro a culpa pelos seus fracassos.

Fico absolutamente chocada toda vez que assisto ao noticiário e vejo esse bando sendo caracterizado por aquilo que não são.

Acreditem, eles não querem nada a não ser a desgraça alheia.

Não são organizados como querem nos fazer acreditar; o verdadeiro perigo que eles representam está justamente na sua desorganização, na falta de critério, na total imbecilidade.

Saber como pensa um maníaco que vive na desordem é muito mais difícil do que prever os passos de um estrategista.

Combater terroristas não é como jogar xadrez; é mais como entrar num campo de "paintball" onde o time oposicionista é formado por chipanzés numa viagem regada a ácido lisérgico.

Por isso me recuso a lhes dar qualquer credibilidade. E espero que o mundo se dê conta disso em algum momento.

Tirem-lhes o nome, e lhes tirarão a força.

Nasci num país árabe, que é geograficamente um lugar onde pessoas da mesma origem étnica se encontram.

Aconteceu que fui criada como cristã (nada a ver com minha origem étnica repito), mas poderia ter sido muçulmana, judia ou até protestante, visto que no meu país, essas religiões citadas sempre conviveram em harmonia.

Assim como meu país, não conheço nenhum outro que leve o nome de uma religião ou de uma política ou de uma filosofia. E na mesma região onde fica meu pais, existem outros, que nada têm de árabe.

Pois é, para quem ainda não sabe, tem país no Oriente Médio que de árabe não tem nada.

Iranianos, por exemplo, não são árabes, são persas e nem a mesma língua falam. E tem países árabes fora do Oriente Médio.

Então denominar um grupo terrorista, formado por gente nascida em vários países, como um Estado é de uma heresia sem precedentes.

E ainda mais um Estado com nome de uma religião.
Ou o mundo emburricou ou eu realmente não aprendi nada nessa vida.
Não há religião ou Estado que mande matar; nenhum. Ponto.
Não há religião ou Estado que mande espalhar o terror. Ponto.
Não existem Estados nem rixas religiosas que enalteçam a morte do outro. Ponto.
Mas existe sim o Bem e o Mal. E o mal não deve carregar nenhum outro nome além daquilo que é.

Vamos chamar esses terroristas daquilo que realmente são: terroristas.

BrasilPost

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