Cristãos são preparados para responder a perseguição à luz da Bíblia

"Entendo agora que, ao invés de não fazer nada, os cristãos podem combater a perseguição com oração e reivindicando nossos direitos constitucionais como cidadãos", diz jovem

Por cinco anos, Tini* foi forçada a participar de aulas de religião islâmica e aprendeu a escrever em árabe. A escola também a obrigou a usar um véu durante atividades de escoteiras, e ela enfrentou pressão dos colegas para jejuar junto a seus amigos muçulmanos durante o mês de Ramadã.

Durante a adolescência, ela também presenciou igrejas sendo incendiadas por muçulmanos extremistas.

As igrejas, por medo, não realizavam atividades durante um mês, e isso fez Tini se questionar. "O incidente me fez pensar: isto é tudo o que os cristãos podem fazer quando perseguidos? Permanecem parados e não fazem nada? Qual deve ser a resposta certa para a perseguição? Procurei a resposta por anos, mas não encontrei nenhuma – até eu frequentar o seminário Permanecendo Firme Através da Tempestade [da Portas Abertas]", diz ela.

O seminário em duas faculdades bíblicas na Indonésia alcançou 95 alunos, professores e membros do corpo docente.

O objetivo é preparar alunos para que sejam enviados a cantos remotos do país para pregar o evangelho. Outros são preparados para o ensino religioso, como é o caso de Tini, para ensinar em escolas cristãs ou públicas.

O treinamento mudou o modo como Tini e outros jovens cristãos respondem à perseguição. "Os muçulmanos muitas vezes dizem que os cristãos morrerão na cruz, como Cristo morreu", ela explica. "Eu costumava ficar chateada com esse comentário, principalmente quando é direcionado a uma criança, que se assusta facilmente. Mas agora, tomo como uma oportunidade para compartilhar o evangelho. Na verdade, aguardo ansiosamente por uma oportunidade!"

"Entendo agora que, ao invés de não fazer nada, os cristãos podem combater a perseguição com oração e reivindicando nossos direitos constitucionais como cidadãos deste país. Mal posso esperar para retornar à minha cidade natal e motivar as igrejas com o que aprendi através do treinamento!", diz Tini, empolgada por ter recebido resposta para seu questionamento.

com informações do Portas Abertas

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