Mercado evangélico movimenta 12 bilhões de reais ao ano

Um estudo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) apontou que o mercado de produtos evangélicos movimentou no ano passado 12 bilhões de reais 
 
Esse público representa hoje 22,2% da população brasileira, segundo o Censo do IBGE de 2012.
Com um crescimento de mais de 60% na última década, o mercado atrai cada vez mais investidores e empresários para o ramo. A maior parte dos 12 bilhões vem do setor de livros e de produtos fonográficos.

A produção literária tem um crescimento estimado em 30% ao ano. Entre as 20 milhões de publicações anuais, seis milhões são de Bíblias. De acordo com dados do jornal Folha de Pernambuco, a média dos leitores evangélicos é de 7,1 obras por ano.

Nessa renda também entram serviços como sonorização e mobiliário de igrejas, que se adaptam para a produção de programas de televisão e rádio, publicações de revistas e jornais, gráfica, feiras, premiações, shows e congressos, segundo informou o portal Mundo do Marketing.

O grande aumento da população evangélica e seu consumo trouxe investimentos de empresas renomadas de entretenimento como Sony Music, Som Livre e a Rede Globo.

A emissora está investindo em julho na Feira Internacional Cristã (FIC), além de recursos com o Festival Promessas e patrocínio de shows de cantores como Fernandinho. Artistas do ramo gospel são personagens frequentes nos programas da Rede Globo.

“O mercado está muito mais exigente do que há 10 anos. A mentalidade que imperava era: sou evangélico e vou fazer um produto para evangélicos. Então não precisa ser tão profissional, porque de irmão para irmão se aceita qualquer coisa. Nessa época, produto evangélico era sinônimo de falta de qualidade. A música, por exemplo, não era aceita por quem não era do meio”, disse Carlos Vinícius Buzulin, fundador do site Amoremcristo.com, ao Mundo do Marketing.

“Os evangélicos deixaram de ser a minoria da população e tornaram-se mais exigentes no que diz respeito à exclusividade e especificidade de produtos. A qualidade não é mais tratada como diferencial, mas como essencial. Essa busca por novos diferenciais obrigou os produtores deste mercado a se profissionalizarem, encontrarem novas técnicas e apresentarem soluções para que seus produtos sejam mais atrativos ao público”, complementou Marcos Barboza, gerente de marketing da Central Gospel.

Fonte:
Christian Post

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