Psicóloga defende "tratamento" para opções sexuais

A psicóloga disse que a homossexualidade foi retirada da lista de doenças por convicções pessoais e não por evidências científicas.

A escritora e psicóloga com
especialização em psicologia da sexualidade Marisa Lobo afirmou há pouco que é um argumento questionável não definir a homossexualidade como sendo uma doença. Segundo ela, a retirada da homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças (CID) em 1990 foi por votação o que indicaria um caráter não científico da decisão. “A ciência ainda não tem entendimento do que é a homossexualidade. Não tem pesquisa que se comprove que a homossexualidade é genética”, disse.

Ela afirmou ser contra a violência a homossexuais e não ser homofóbica. “Ser homofóbico não é ter opinião contrária de uma pessoa.O ser humano pode ter conflito. Não é porque ele teve uma relação com uma pessoa do mesmo sexo ele é homo, bi ou hetero. É muito
jogar fácil [a responsabilidade] na religião, na sociedade e na família. Deixa a pessoa ter o direito de ser tratada”, disse a psicóloga.

Manifestantes criticaram a fala de Marisa Lobo com cartazes falando que a “cura” da homossexualidade é uma forma de perpetuar a homofobia.

Ela
participa de audiência pública da Comissão de Seguridade Social para discutir o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 234/11, do deputado João Campos (PSDB-GO), que susta a aplicação de dois dispositivos da Resolução 1/99 do Conselho Federal de Psicologia, que orientam os profissionais da área a não usar a mídia para reforçar preconceitos contra os homossexuais nem propor tratamento para curá-los.

O debate foi sugerido pelo relator da proposta, deputado Roberto de Lucena (PV-SP), que quer subsídios para elaborar seu parecer.

Boa Informação

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