Maria, mãe de Jesus, e o evangelho de Jesus Cristo

Temos o maior respeito por Maria, digna mulher escolhida pelo Espírito Santo de Deus para gerar o nosso Senhor Jesus Cristo, como também temos por todos àqueles que honraram e honram ao Senhor com as suas vidas. Sobre Maria, Deus testemunhou, em Lucas 1.42, as seguintes palavras: “Bendita és tu entre as mulheres, e é bendito o fruto do teu ventre!”. Entretanto, o propósito da pregação do evangelho é anunciar Jesus Cristo, único que pode garantir a salvação da alma do homem. Em João 14.6, Jesus Cristo declarou: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida.
 
Ninguém vem ao Pai senão por mim.” Essa declaração mostra que o caminho é Ele, Jesus Cristo, e não Maria, Pedro, João, e tantos outros. Se dedicássemos tempo falando de Maria, ou de qualquer outro personagem bíblico de relevância, em detrimento de mostrarmos o verdadeiro caminho, estaríamos desviando do assunto principal da nossa pregação.
 
Quanto a Maria ter sido usada como barriga de aluguel, entendemos que todos nós somos propriedade de Deus. E isso é uma honra muito grande. Deus dispõe da sua propriedade da forma que melhor lhe convier. Portanto, não poderíamos supor aluguel de coisa própria, ou seja, Deus alugando o que é seu para si mesmo.
 
Cremos ter sido uma honra incomensurável para Maria gerar aquele que daria a sua vida para salvar a de toda a humanidade que se dispusesse a aceitar o seu sacrifício. Morreu e ressuscitou, como ele mesmo previu.
 
Se colocarmos Maria no mesmo patamar de Jesus, estaríamos praticando o pecado de idolatria. João 2.5 mostra Maria dizendo que deveríamos obedecer ao Senhor Jesus. Em Atos 10.25-26, Pedro, quando Cornélio quis adorá-lo de joelhos, disse: “levanta-te que eu também sou homem.” Portanto, a dignidade de Maria, de Pedro e de qualquer outra pessoa, como nós mesmos, é premiada por Deus enquanto vivermos, e o Criador não se esquecerá dela no dia do juízo. Em Hebreus 6.10 diz: “Porque Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra e do trabalho da caridade que, para com o seu nome, mostrastes, enquanto servistes aos santos [santificados por Jesus Cristo, os que servem ao Senhor Jesus] e ainda servis.” Entretanto, cuidemos para não confundirmos as coisas.
 
Nós não seremos salvos por obras. Em Efésios 2.8 diz “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus”. A salvação, portanto, é uma dádiva imerecida, conquistada por Jesus Cristo na cruz do calvário.
 
As pessoas quando partem daqui, com a morte terrena, não mais sabem o que está acontecendo. Qualquer deferência prestada post mortem não é assistida por quem parte. Além de ser pecado de idolatria, como explicamos, dar status de divindade a qualquer outro ser que não mais vive entre nós seria uma ação inócua. Pedro, em At. 4.12, diz: “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”.
 
Portanto, Deus honrou e saberá honrar Maria e aos que lhe forem fiéis com as deferências que ele tem preparado para os que o temem. Em Apocalipse 3.21, o nosso Senhor promete que “ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono”. Tal honraria certamente Maria, os apóstolos e todos os que seguirem a Jesus Cristo farão jus.

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